Fenômeno se intensificou desde agosto; Cemaden afirma que, no Brasil, sua influência no clima vai até o outono de 2024, com pico em dezembro deste ano
De Norte a Sul, a previsão para os próximos meses é de mau tempo, advertem cientistas da instituição oficial de alerta do Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Não importa se o céu está cinza ou azul. Onde o sol brilhar, deve secar e esquentar. Onde chover, pode inundar e desabar. É o clima em tempo de El Niño combinado ao aquecimento sem precedentes dos oceanos que ocorre este ano. O El Niño se intensificou desde o fim de agosto e já alcançou a categoria forte. E não apenas isso.
O mais temido dos fenômenos climáticos pode se manifestar de várias formas e este se configurou como o de pior tipo para a América do Sul. Este é um El Niño Leste, mais concentrado na costa do continente do que no centro do Pacífico e que, por isso, traz mais risco para os países sul-americanos.
Isso significa perigo de mais anomalias de chuva no Brasil, alerta uma nota técnica preparada esta semana pelo Cemaden.
Leia a matéria na íntegra no jornal o Globo desta sexta-feira (15).